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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Bom diaaaaaaaa. Excelente semana para todos!

O VALOR DE UM GRUPO

Um homem, que assiduamente comparecia as reuniões de um grupo de Amigos, sem comunicar a ninguém, deixou de participar de suas atividades.
Depois de algumas semanas, um Amigo, integrante desse grupo, decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria. O Amigo o encontrou na sua casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde o fogo estava brilhante e acolhedor.
Adivinhando o motivo da visita do seu Amigo lhe deu as boas vindas, e aproximando-se da lareira lhe ofereceu uma cadeira grande em frente à chaminé e ficou quieto, esperando.
Nos minutos seguintes, houve um grande silêncio, pois os dois homens somente admiravam a dança das chamas em volta dos troncos de lenha que queimavam.
Depois de alguns minutos, o Amigo examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente escolheu uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para fora do fogo.
Sentando-se novamente, permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e também quieto.
Dentro de pouco tempo, a chama da brasa solitária diminuiu, até que após um brilho discreto e momentâneo, seu fogo se apagou em um instante mínimo.
Dentro de pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um frio, morto e preto pedaço de carvão, recoberto de uma camada de cinza espessa.
Nenhuma palavra tinha sido pronunciada desde a protocolar saudação inicial entre os dois amigos!
Antes de preparar-se para ir embora, o amigo, movimentou novamente o pedaço de carvão já apagado, frio e inútil, colocando-o novamente no meio do fogo. Quase que imediatamente voltou a desprender-se uma nova chama, alimentado pela luz e o calor das labaredas dos outros carvões em brasa e ao redor dele.
Quando o Amigo se aproximou da porta para ir-se embora, seu anfitrião lhe disse:
OBRIGADO PELA SUA VISITA E PELO BELÍSSIMO SERMÃO......

Retornarei ao grupo de AMIGOS que muito bem me faz ...

Para Reflexão!!!

Aos "Amigos" membros de um grupo, sempre vale a pena lembrar, que eles fazem parte da "CHAMA" do grupo e que separado do mesmo perdem todo seu brilho.
Aos Amigos de um grupo, vale a pena sempre lembrar-lhes que também são responsáveis de manter acesas as chama da "AMIZADE" entre cada um dos seus membros e de promover a união entre todos eles, para que o fogo seja sempre realmente forte, eficaz e duradouro.

domingo, 19 de junho de 2016

Bom domingo!

CANTIGA DO PERDÃO

 


Não te iludas, amigo,
Por mais se expandam lágrimas contigo,
Todo lamento é vão...

Tudo o que tende para a perfeição,
Todo o bem que aparece e persiste no mundo
Vive do entendimento harmônico e profundo,
Através do perdão...
Perdão que lembra o sol no firmamento,
Sem se fazer pagar pelo foco opulento,
A vencer, dia-a-dia,
A escuridão da noite insondável e fria
E a nutrir, no seu longo itinerário,
O verme e a flor, o charco e o pó, o ninho e a fonte,
De horizonte a horizonte,
Quanto for necessário;

Perdão que nos destaque a lição recebida
Na humildade da rosa,
Bênção do céu, estrela cetinosa,
Que, ao invés de pousar sobre o diamante,
Desabrocha no espinho,
Como dizer que a vida,
De caminho a caminho,
Não despreza ninguém,
E bela, generosa, alta e fecunda,
Quer que toda maldade se transfunda
Na grandeza do bem...

Perdão que se reporte
À brandura da terra pisoteada,
Esquecida heroína de paciência,
Que acolhe, em toda parte, os detritos da morte
E sustenta os recursos da existência,
Mãe e escrava sublime de amor mudo,
Que preside, em silêncio, ao progresso de tudo!...

Amigo, onde estiveres,
Assegura a certeza
De que o perdão é lei da Natureza,
Segurança de todos os misteres.

Perdoa e seguirás em liberdade
No rumo certo da felicidade.

Nas menores tarefas que realizes,
Para lembrar sem sombra os instantes felizes
Na seara da luz,
Na qual a Luz de Deus se insinua e reflete,
È forçoso exercer o ensino de Jesus
Que nos manda perdoar
Setenta vezes setembro Cada ofensa que venha perturbar
O nosso coração;
Isso vale afirmar,
Na senda de ascensão,
Que, em favor da vitória,
A que aspiras na luta transitória,
É mais do que importante, é essencial
Que te esqueças, por fim, de todo mal!...
E que, em tudo, no bem a que te dês,
Seja aqui, mais além, seja agora ou depois,
Deus espera que ajudes e abençoes,
Compreendendo, amparando e servindo outra vez!...

 

 


pelo Espírito Maria Dolores. Do livro: Antologia da Espiritualidade, Médium: Francisco Cândido Xavier

sábado, 18 de junho de 2016

Bom Dia! Ótimo sábado!

TEMPO E AMOR

Qual austero gigante que nos guia,
Furioso e rude e, às vezes, triste e lento,
Passa o tempo, na Terra, como o vento,
Renovando-te a senda, cada dia.

Não desespere, ante o céu nevoento,
Nem te abatas na estrada escura e fria,
Nascerão novas flores de alegria
Onde há charcos de angústia e sofrimento.

O templo, o lar, a fonte, a flor e o ninho...
Tudo o tempo transforma, de mansinho,
Alterando-se em luz, penumbra e treva!

Guarda, porém, o amor puro e esplendente,
Que o nosso amor, agora e eternamente,
É o tesouro que o tempo nunca leva...

 
Pelo Espírito João Coutinho - Do livro: Relicário de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier

domingo, 12 de junho de 2016

Santo Antônio - Católico

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Santo_António_de_Lisboa

Bom Dia! Bom domingo!

AGRESSÕES ANÔNIMAS

Expressar nossos pensamentos e sentimentos é um direito. No entanto, se
ao expor o que pensamos podemos ofender, prejudicar ou humilhar alguém,
é preciso ponderar se isso se constitui nosso direito.

Nossas palavras, sejam escritas ou faladas, podem causar danos muitas
vezes irreversíveis em quem as ouve ou em quem as lê.

A tecnologia tem presenteado a Humanidade com ferramentas e instrumentos
que possibilitam uma comunicação cada vez mais rápida e eficaz.

As redes sociais surgiram como uma forma de diminuir a distância entre
pessoas, promover o contato, a formação de novas amizades.

Mas, ao mesmo tempo em que propiciaram essa aproximação virtual também
promoveram um falso sentimento de proteção pelo anonimato, que acabou
fortalecendo o lado perverso de algumas criaturas.

Pessoas começaram a ser gratuitamente atacadas por sua aparência. Outras
foram ameaçadas e hostilizadas por sua orientação sexual, posicionamento
político, crença religiosa ou ideologia.

Acreditando que escapariam de ser identificados, os agressores não
pouparam ofensas e ameaças. Desconheciam que seriam localizados e teriam
de responder por seus atos e palavras, da mesma forma que responderiam
se tivessem agido assim nas ruas.

O sentimento de ser melhor, superior ao outro e possuidor da verdade
ainda move pessoas orgulhosas e egoístas, incitando-as a agredirem
outras, utilizando as redes sociais.

Uma mãe postou um desabafo, compartilhando sentimentos e angústias com
aqueles que ela acreditava serem amigos. Sua postagem foi multiplicada e
ela passou a receber críticas ferrenhas, com palavras duras e cruéis, de
pessoas que não a conheciam e a julgaram por aquele desabafo.

Discussões acaloradas a respeito de posicionamentos políticos estão
pondo fim a amizades, abalando relacionamentos, incitando o ódio,
ameaçando vidas.

Os que usam as redes para acusar e ofender, muitas vezes nunca o fizeram
na presença das pessoas, temendo sua reação. No entanto, a sensação de
proteção que sentem, por estarem distantes fisicamente dos que acusam,
os encoraja.

Sem se darem conta, acabam atraindo para seu lado Espíritos de padrão
vibratório inferior, que alimentam o ódio, a raiva, os sentimentos
destrutivos.

E assim, verdadeiras guerras são travadas com palavras. Algumas têm
provocado mortes. Morte do respeito, do amor, do carinho que antes
nutria relações.

Morte da alegria, da vontade de viver e de ser o que se é.

Entretanto, as palavras, quando utilizadas para o bem, podem edificar,
dar ânimo, espalhar paz, luz e amor.

Cabe a cada um de nós escolher que sentido dará às palavras: de vida ou
de morte.

Quando estivermos prestes a proferir palavras contra nosso próximo,
lembremo-nos da orientação de Emmanuel:

"Palavras são agentes na construção de todos os edifícios da vida.
Lancemo-las na direção dos outros, com o equilíbrio e a tolerância com
que desejamos que elas venham até nós."

[Redação do Momento Espírita, com citação do cap. 24, do Livro da
esperança, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. CEC. Em 8/6/2016]

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Bom diaaaaaa!

JUDAS ISCARIOTES

 


Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa. A antiga capital da Judéia parece dormir o seu sono de muitos séculos. Além descansa Getsêmani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia, acolá está o Gólgota sagrado e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão para sempre. E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Jordão silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das coisas tumultuosas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.

Foi assim, numa destas noites que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.

Os espíritos podem vibrar em contacto direto com a história. Buscando uma relação íntima com a cidade dos profetas, procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos. Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável. Por toda a parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça. Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e no meio das fatalidades que pesam sobre o empório morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.

Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde Precursor batizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se uma simpatia cativante.

- Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos. – Este é Judas.

- Judas?!...

- Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos. Então mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...

Aquela figura de homem magnetizava-me. Eu não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. O meu atrevimento, porém, e a santa humildade de seu coração, ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo.

- O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariot? – perguntei.

– Sim, sou Judas – respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica.

E prosseguiu:

- Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...

- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus?

- Em parte... Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que acima dos meus atos predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder já que, no seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei então uma revolta surda como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que aliás apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.

- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?

- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...

- E está hoje meditando nos dias que se foram... pensei com tristeza.

- Sim... Estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal de seus divinos passos. Vejo-O ainda na Cruz entregando a Deus o seu destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que O abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que O ampararam no doloroso transe... Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor... Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência no tribunal dos suplícios redentores.

Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos – infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque se recebi trinta moedas, vendendo-O aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os preços em todos os padrões do ouro amoedado...

- É verdade – concluí – e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.

Judas afastou-se tomando a direção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.

 

 


pelo Espírito Humberto de Campos. Do livro: Palavras do Infinito, Médium: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Boa Tarde!

Estudos comprovam que conversar com Jesus e rir um pouco antes de dormir prepara as células para uma boa desintoxicação durante o sono !

quinta-feira, 2 de junho de 2016